Bizâncio Reinventada ou A Agonia da III República
Apeteceu-me abrir uma garrafa de champagne quando soube que o nosso Presidente tinha tomado a decisão de dissolver a Assembleia da República, e fazer cair por terra o desGoverno de Sacana Lopes. Palminhas! Só peca por tardia, a decisão.
Mas, pensando melhor, achei que ainda era cedo para festejos. Afinal, até que se possam realizar novas eleições, vão uns bons três meses, durante os quais será a mesma corja a desgovernar o país. Embora com limitações, ainda há muito mal para ser feito.
Por outro lado, a ideia de um governo liderado por José Sócrates, – o homem que consegue dar uma entrevista inteira, ao Expresso, sem utilizar as suas próprias palavras, – não me deixa respirar de alívio.
Será que esta instabilidade política só a mim é que traz um cheirinho a I República, com governos a sucederem-se a governos, ministérios que duram quatro dias e políticos canibais que se atacam uns aos outros dentro dos próprios partidos? Serei só eu a sentir o aroma bizantino?
E hoje fui surpreendido por mais duas notícias de deixar os cabelos em pé. Passo a transcrever:
«Pedro Santana Lopes terá sempre a possibilidade(...)de retomar o seu lugar como presidente da Câmara de Lisboa até ao termo do presente mandato autárquico,...»
«Alberto João Jardim está disposto, “a partir de agora”, a ir para Lisboa “meter o país em ordem”.»
Mas, pensando melhor, achei que ainda era cedo para festejos. Afinal, até que se possam realizar novas eleições, vão uns bons três meses, durante os quais será a mesma corja a desgovernar o país. Embora com limitações, ainda há muito mal para ser feito.
Por outro lado, a ideia de um governo liderado por José Sócrates, – o homem que consegue dar uma entrevista inteira, ao Expresso, sem utilizar as suas próprias palavras, – não me deixa respirar de alívio.
Será que esta instabilidade política só a mim é que traz um cheirinho a I República, com governos a sucederem-se a governos, ministérios que duram quatro dias e políticos canibais que se atacam uns aos outros dentro dos próprios partidos? Serei só eu a sentir o aroma bizantino?
E hoje fui surpreendido por mais duas notícias de deixar os cabelos em pé. Passo a transcrever:
«Pedro Santana Lopes terá sempre a possibilidade(...)de retomar o seu lugar como presidente da Câmara de Lisboa até ao termo do presente mandato autárquico,...»
«Alberto João Jardim está disposto, “a partir de agora”, a ir para Lisboa “meter o país em ordem”.»
E com isto fiquei sem palavras.
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