O Bairro do Amor

Uma varanda debruçada para a vida

sábado, junho 04, 2005

Erase? Rewind?

Passados estes meses todos o miúdo volta a materializar-se. Eu sabia que ia acontecer, o que não quer dizer que estivesse preparado.

Queria ficar indiferente. Não fiquei.

Queria armar-me em ice queen. Não consegui.

Não queria sentir borboletas no estômago e um nó na garganta. Não senti. (Boa!)

Queria manter um discurso fluente, coerente e uma expressão segura. Acho que não balbuciei e (quase) consegui não desviar o olhar.

Ele continua com aquele ar de cãozinho perdido e, por isso, eu continuo a querer pegar-lhe ao colo, fazer-lhe festas na barriga, mordiscar-lhe as orelhas e o nariz.

Queria não me questionar sobre quem seria a bicha féxon escanzelada que estava com ele. (Bah!)

Em suma: decididamente a paixão já era, mas é melhor que ele não apareça por cá muitas vezes. Até porque, agora, só não há espaço para contemplações.