O Bairro do Amor

Uma varanda debruçada para a vida

quinta-feira, setembro 01, 2005

Rapaz do bengaleiro do Frágil (13)


Existe algures um texto, cujas coordenadas infelizmente perdi, que diz qualquer coisa como: o meu coração é como uma casa, com muitas portas e janelas, e lá dentro moram as pessoas que eu amo...

Este texto presidiu à criação do Bairro do Amor e, soubesse eu o seu autor e as palavras exactas, constituiria a epígrafe deste blogue.

Porque o meu coração é mesmo assim, grande como uma casa, onde cabe muita gente, onde há sempre lugar para mais alguém e onde toda a gente é bem vinda, assim venha por bem.

Naturalmente cada pessoa tem o seu lugar próprio, a sua divisão, o seu ambiente.

O Rapaz do bengaleiro do Frágil tem direito a ficar no atrio da entrada, como se fosse uma daquelas estátuas de inspiração vagamente grega, com um candeeiro flamejante na mão, num jeito um bocadinho novo rico. Pelo menos por enquanto. Em último caso tem sempre lugar no sotão.

Isto porque o cantinho, na sala de estar, ao pé da lareira,tal como o outro lado da cama, na suite principal, embora não esteja ocupado, está, para já, reservado.

10 Comments:

  • At 6:59 da tarde, Blogger Tiago said…

    olha que camas vazias não aquecem os pés e pouca luz no cndeeiro faz mal à vista. não há assim nada mais real?

     
  • At 6:44 da tarde, Blogger José Santos said…

    O rapaz do Frágil é o "homem-objecto" que serve para decorar...

     
  • At 12:25 da tarde, Blogger Joao said…

    Consta que esse rapaz se despediu. Está lá outro. A questão é, no teu hall, fica o rapaz (qualquer um) que estiver no bengaleiro, ou era mesmo "aquele" rapaz?

     
  • At 10:04 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Eu já apanhei esta história no fim. É pena. Mas tvz daqui a uns tempos o encontres num outro bengaleiro, ou quem sabe numa situação mais interessante.

     
  • At 10:15 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Eu terminaria este folhetim de outra forma.

    PROCURA-SE.

    Falta aqui a foto do rapaz do bengaleiro. Devias fazer um retrato robot.
    É que a história do rapaz do bengaleiro com o bengaleiro sem rapaz realmente não tem piada nenhuma.

     
  • At 12:50 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Eu conheço o rapaz do bengaleiro do Frágil de há muitos anos. Ainda à pouco muito balançar-me para o Incógnito com ele e fartámo-nos de chatear o D'Artagnan.
    Ainda vocês não eram nascidos!

     
  • At 1:54 da tarde, Blogger Tongzhi said…

    É bom ter um coração grande! Continua assim :D

     
  • At 4:22 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Seu coração tem reservas... ao frágil, ao próprio Astianax, ao rapaz de cabeça rapada. Ele diz (seu coração): não entre, não: VOCÊ eu não deixo entrar. Por que não é para o MEU bem. Desculpa dizer isso, mas, afinal, esta é apenas uma história de ficção. Pouco importa este momento, ou o que eu diga. Nada, no mundo, o fará mudar de opinião.. Apesar de tudo, a leitura de Nic sobre o 'rapaz do bengaleiro do frágil' é uma boa história de se contar.

     
  • At 3:10 da manhã, Blogger sondart said…

    EU sou o Rapaz do Bengaleiro....

     
  • At 3:11 da manhã, Blogger sondart said…

    www.air-sondart.blogspot.com


    Não me lembro ter lido nada tão bom como esta saga....desculpem! blog....

     

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