O Bairro do Amor

Uma varanda debruçada para a vida

terça-feira, março 08, 2005

Dia das Mulheres





Não sou grande adepto de efemérides e dias internacionais de não-sei-quê e não-sei-que-mais. Mas hoje abro uma excepção. O dia de hoje é dedicado às mulheres. Mulheres que são mães, esposas, irmãs, tias e avós. Mulheres que são amigas e amantes. Mulheres que são exemplos, para outras mulheres e para todos os homens. Mulheres que estão ao nosso lado nos dias bons, nos dias maus, nos dias assim-assim. Mulheres que sabem quem são, que lutam pelo direito a serem quem são, que não baixam os braços e não viram a cara. Mulheres que se souberam construir, que se fizeram mulheres, mesmo quando não nasceram mulheres.

A todas as mulheres - à que me gerou, às que me criaram, às que me ensinaram, às que continuam a ensinar-me, às que cuidam de mim, às que me apoiam, às que me acarinham, às que me amam, e que eu amo - um abraço do tamanho dos sonhos.

2 Comments:

  • At 6:04 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Também não sinto muita afinidade com esses dias marcados num calendário,mas com palavras como as tuas, só posso agradecer a homenagem!
    Um abraço aqui do outro lado do balcão.
    Gata dos Livros

     
  • At 10:48 da manhã, Blogger maria said…

    A questão não é ser ou não contra as efemérides. Mas elas existem por algum motivo: lembrar que ainda há problemas, que muito já foi feito e muito há para fazer. E, podia ser tua mãe, verifico que em trinta anos, em Portugal os temas, as lutas continuam como se nada tivesse sido feito, ou discutido. Não há memória, nesta questão das mulheres é como se tudo fosse começar de novo.

     

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