O Bairro do Amor

Uma varanda debruçada para a vida

quarta-feira, julho 20, 2005

Milene Farmer

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Toda a gente sabe, está cientificamente provado, que os franceses podem ser bons em muita coisa, mas não a fazer música. Segue um exemplo:

Milene Farmer. Num copo misturador junta-se uma dose de Madonna e uma porção de... aaaah... digamos... por exemplo... Modern Talking. Tempere-se com LSD a gosto, apenas o suficiente para deixar o cérebro todo queimadinho. Mistura-se bem e... voilá.

A senhora até parece estar cheia de boas intenções. Mas a bem da verdade, há que dizer, com frontalidade, que a tipa sofre de perturbações mentais, com especial incidência sobre a questão do incesto.

Apesar disto (por causa disto?) é uma das grandes referências do bichedo francês. Talvez não fosse má ideia as nossas travecas começarem a variar, a deixar a xô dona Amália descansar em paz, a acabarem com as homenagens a coirões como a Celine Dion e a Máriza, e pegassem no trabalho da Milene Farmer. Não iam fazer pior figura, de certeza, e sempre eram originais. Até porque algumas das musiquinhas até são perfeitamente sofríveis e até dançáveis.



Dessine-moi un mouton

Quelle solitude
De mourir
Sans certitude
D'être au moins

Une particule
De vie
Un point minuscule
Utile à quelqu'un

Quelle solitude
D'ignorer
Ce que les yeux
Ne peuvent pas voir

Le monde adulte
Isolé
Un monde abrupt
Et là, je broie du noir

Dessine-moi un mouton
Le ciel est vide sans imagination
C'est ça
Dessine-moi un mouton
Redevenir l'enfant que nous étions
Dessine-moi un mouton
Le monde est triste sans imagination
C'est ça
Dessine-moi un mouton
Apprivoiser l'absurdité du Monde

Quelle solitude
De se dire
Que la morsure
Du temps n'est rien

Le rêve est bulle
De vie
Un bien majuscule
Utile au chagrin


Déconfiture
Des pépins
Mais je veux croire
En l'au-delà

Et vivre est dur
Toujours un choix
Mais je jure
Que le monde est à moi

Dessine-moi un mouton
Le ciel est vide sans imagination
C'est ça
Dessine-moi un mouton
Redevenir l'enfant que nous étions
Dessine-moi un mouton
Le monde est triste sans imagination
C'est ça
Dessine-moi un mouton
Apprivoiser l'absurdité du Monde

Il est à moi...
Il est à moi...
Il est à moi...
Il est à moi...Le Monde

Dessine-moi un mouton
Le ciel est vide sans imagination
C'est ça
Dessine-moi un mouton
Redevenir l'enfant que nous étions
Dessine-moi un mouton
Le monde est triste sans imagination
C'est ça
Dessine-moi un mouton
Apprivoiser l'absurdité du Monde

3 Comments:

  • At 2:03 da tarde, Blogger José Santos said…

    Mais uma para provar a minha ignorância gay!!!


    Obrigadinho!...

     
  • At 10:36 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Permita-me discordar caro Astianax.
    Já há algum tempo que acompanho o blog e confesso que sou fa. Mas depois de ter vivido um ano em Franca posso garantir que eles sabem fazer música, pena é que quando chego a Portugal nao encontro nada do que é bom. Mas podemos comecar pelo jazz que se pratica um pouco por toda Paris (especialmente St. Germain-de-pres e depois há fantáasticas vozes que mereciam uma atencao mais cuidade por parte dos produtores e dos compositores. E já agora recomendo vivamente De Palmas!

     
  • At 3:21 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Olhem, acho que antes de fazerem criticas devem conhecer a musica Francesa.Mas conhecer de verdade não estar agarrado a meia duzia de musicas que vêm cá parar,pois isso não é nada.Os francese tem musicas fantasticas mesmo fora de serie e voz que a maioria dos portuguese nem imaginam que existe.
    Cultivem-se!!!

     

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