Mudança
tecnologia sugerida por um amigo pop
...a ocupar e a decorar a minha nova casa. E a preparar a festa de inauguração. E a travar conhecimento com a vizinhança. E a receber os amigos. Sejam bem vindos!
Uma varanda debruçada para a vida
Esta hipótese acarreta questões problemáticas como: praias lindas, boa comida, cultura e história riquíssimas, dolce fare niente... and so on, and so on.
E não. O facto de o Chipre ter sempre os miúdos mais giros do Festival da Eurovisão não tem nada a ver com a minha escolha.
"Nesse sentido, respeitaremos muito o leitor. Acontecer-nos-à mostrar que, enquanto num mesmo período histórico, as imagens dos pintores e dos escultores pareciam celebrar um certo modelo de Beleza (dos seres humanos, da natureza ou das ideias), a literatura celebrava outro. É possivel que certos líricos gregos falem de um certo tipo de graça feminina que somente veremos realizada pela pintura e pela escultura de uma época diferente."
"Por outro lado, basta pensar no espanto que sentiria um marciano do próximo milénio que descobrisse um quadro de Picasso paralelamente com a descrição de uma bela mulher num romance de amor do mesmo período. Não compreenderia a relação entre as duas concepções de Beleza. Por isso, de vez em quando, deveremos fazer um esforço e ver como é que modelos diferentes de Beleza coexistem numa mesma época e como é que outros se vão mutuamente encontrando ao longo de épocas diferentes."
Um Livro... de Luxo!
Vera Mantero em "Comer o Coração"
Não gostei. A performance de Vera Mantero pareceu-me dolorosamente próxima de uma manifestação mista de autismo e esquizofrenía, a vários níveis. Pronto, estou a ser mauzinho, eu sei. Mas, tendo em conta trabalhos anteriores desta coreógrafa, esperava melhor.
"Namorar é fazer música com os olhos. Alguém escuta com os ouvidos do coração e as pupilas a arder."
João Pedro Mésseder
"na terra dos sonhos[poemas]"
Jorge Palma
Edições Quasi
Não vou desperdiçar tempo e espaço com palavras minha, desadequadas e insuficientes. Até porque na badana do livro pode ler-se, entre outras coisas:
"E de nenhum artista, de agora ou de sempre, malabarista, arquitecto, romancista ou músico, saberia dizer o mesmo e com esta ternura: gosto tanto das suas enormes qualidades como dos seus também visíveis defeitos, tanto das vitórias como das derrotas, tanto da surpreendente maneira como, no canto, supera uma frase, como da inesperada nota falsa que se pode intrometer sem que no entanto nada manche."
(...)
"É de raros artistas que se diz 'amo-o' e é claro que, nas nervuras da alma, no sopro do vento, naquele CD desarrumado que de vez em quando ponho, eu amo o Jorge palma, tanto. E ele me é tão companheiro, transparente, camarada."
Jorge Silva Melo